Iniciei minha militância no movimento social há mais de 02 décadas. Quando comecei, Lourdes Melo já era uma referência de luta, resistência, obstinação.
No exercício democrático da pluralidade de opiniões e estratégias políticas, houve momentos em que nossos pensamentos confluíam. Noutros, apartaram-se.
A despeito das enormes divergências com Lourdes, sempre mantive por ela um misto de reverência e incredulidade. Reverência pela sua capacidade de, sempre, desafinar o coro dos contentes. Incredulidade por não entender como uma pessoa não se cansa do difícil labor diário de remar contra a maré.
Ontem, minha incredulidade não foi com Lourdes Melo, mas com o q só vi pelos portais. Nas imagens horrendas, grotescas, alguns jovens agrediram a incansável militante de todas as causas e bandeiras. Mais que isso: se arvoraram no direito de “expulsá-la” do ato q tomou as ruas de Teresina.
Em que pese o equívoco, é legítimo que esses amargos bárbaros tenham opinião formada contra a presença de militantes de partidos políticos portando bandeiras na manifestação. Agora, daí a agredir, queimar bandeiras e expulsar pessoas de um ato de rua é algo inaceitável e que abre um precedente perigoso.
Pelas imagens veiculadas na imprensa local, percebe-se que os protagonistas dessa página infeliz do ato teresinense foram jovens os quais, provavelmente, estavam deitados em berço esplêndido quando Lourdes Melo renunciava à cômoda posição de ficar na zona de conforto, pq optou por estar em todos os atos, manifestações, protestos que somavam desejos/necessidades/vontades de um outro mundo.
Oxalá, Lourdes Melo, que esses algozes q te agrediram tenham fôlego para estarem em outras lutas, levantando outras bandeiras (em vez de queimá-las...). Se eles se permitirem experimentar isso, por certo, entenderão que “temos o direito de ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito de ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza”. Se não, Lourdes Melo, aí tu manda pra eles um torpedo com o poeminha do contra, de Mário Quintana.
“Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!”
No exercício democrático da pluralidade de opiniões e estratégias políticas, houve momentos em que nossos pensamentos confluíam. Noutros, apartaram-se.
A despeito das enormes divergências com Lourdes, sempre mantive por ela um misto de reverência e incredulidade. Reverência pela sua capacidade de, sempre, desafinar o coro dos contentes. Incredulidade por não entender como uma pessoa não se cansa do difícil labor diário de remar contra a maré.
Ontem, minha incredulidade não foi com Lourdes Melo, mas com o q só vi pelos portais. Nas imagens horrendas, grotescas, alguns jovens agrediram a incansável militante de todas as causas e bandeiras. Mais que isso: se arvoraram no direito de “expulsá-la” do ato q tomou as ruas de Teresina.
Em que pese o equívoco, é legítimo que esses amargos bárbaros tenham opinião formada contra a presença de militantes de partidos políticos portando bandeiras na manifestação. Agora, daí a agredir, queimar bandeiras e expulsar pessoas de um ato de rua é algo inaceitável e que abre um precedente perigoso.
Pelas imagens veiculadas na imprensa local, percebe-se que os protagonistas dessa página infeliz do ato teresinense foram jovens os quais, provavelmente, estavam deitados em berço esplêndido quando Lourdes Melo renunciava à cômoda posição de ficar na zona de conforto, pq optou por estar em todos os atos, manifestações, protestos que somavam desejos/necessidades/vontades de um outro mundo.
Oxalá, Lourdes Melo, que esses algozes q te agrediram tenham fôlego para estarem em outras lutas, levantando outras bandeiras (em vez de queimá-las...). Se eles se permitirem experimentar isso, por certo, entenderão que “temos o direito de ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito de ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza”. Se não, Lourdes Melo, aí tu manda pra eles um torpedo com o poeminha do contra, de Mário Quintana.
“Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!”
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