O pedido foi protocolado junto ao Núcleo da Fazenda Pública.
Na tentativa de garantir a realização da 10ª Parada da Diversidade de Teresina, no próximo dia 26, o Grupo Matizes recorreu ao Ministério Público Estadual, haja vista o fato de a STRANS (Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito) ter se negado a disciplinar o trânsito no percurso da Parada – que vai da Avenida Antônio Freire, passando pela Avenida Frei Serafim, contornando a Avenida Pires de Castro, até a Praça Pedro II, conforme previsto pela organização do evento. O pedido foi protocolado junto ao Núcleo da Fazenda Pública.
A coordenação do Matizes explica que, todos os anos, o grupo comunica a realização da Parada à Polícia Militar, à Secretaria de Segurança, à SDU Centro/Norte e à STRANS, solicitando que esses órgãos contribuam com a realização do evento, dentro de suas respectivas atribuições. No entanto, de acordo com Marinalva Santana, militante da causa LGBT no Piauí e diretora do Grupo Matizes, a STRANS se recusa a colaborar com a Parada.
“A coordenação do Matizes se reuniu com a superintendente da STRANS, Alzenir Porto, e apresentou a proposta de percurso da Parada. Mas o órgão se recusa a colaborar, alegando que não pode liberar a Frei Serafim, no final de tarde de uma sexta-feira, por ser um horário de pico, muito embora a nossa proposta seja a de ocupar apenas um lado da pista da avenida, deixando o outro livre para o trânsito”, argumenta Marinalva.
Diante do impasse, a STRANS apresentou duas alternativas ao Grupo Matizes: fazer a Parada da Diversidade no domingo (28) ou somente no passeio público da Frei Serafim, sem trios elétricos, o que é visto pela organização do evento como “impraticável”.
“No domingo, as ruas de Teresina estão desertas. Portanto, não teria sentido fazermos a Parada, pois o nosso objetivo é justamente dialogar com a sociedade sobre a importância do respeito à diversidade. Se não há ninguém nas ruas, nós vamos dialogar com que?”, pondera Carmen Ribeiro, coordenadora geral do Matizes, afirmando, ainda, ser absurda a outra proposta da STRANS, a qual prevê a retirada dos trios elétricos do evento. “Uma Parada da Diversidade sem a alegria das músicas não é Parada”, completa.
Desse modo, o Grupo Matizes espera que o Ministério Público interceda para equacionar o problema e garantir que a Parada aconteça no dia e horário previstos pela organização. "Em outras capitais do País, como São Paulo, o órgão de trânsito vivia criando obstáculos para a realização da Parada na Av. Paulista. Foi graças à intervenção do Ministério Público que se resolveu o problema, através da assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta entre a organização da Parada e a Prefeitura de São Paulo. É isso que queremos fazer aqui em Teresina", conclui Marinalva Santana.
A coordenação do Matizes explica que, todos os anos, o grupo comunica a realização da Parada à Polícia Militar, à Secretaria de Segurança, à SDU Centro/Norte e à STRANS, solicitando que esses órgãos contribuam com a realização do evento, dentro de suas respectivas atribuições. No entanto, de acordo com Marinalva Santana, militante da causa LGBT no Piauí e diretora do Grupo Matizes, a STRANS se recusa a colaborar com a Parada.
“A coordenação do Matizes se reuniu com a superintendente da STRANS, Alzenir Porto, e apresentou a proposta de percurso da Parada. Mas o órgão se recusa a colaborar, alegando que não pode liberar a Frei Serafim, no final de tarde de uma sexta-feira, por ser um horário de pico, muito embora a nossa proposta seja a de ocupar apenas um lado da pista da avenida, deixando o outro livre para o trânsito”, argumenta Marinalva.
Diante do impasse, a STRANS apresentou duas alternativas ao Grupo Matizes: fazer a Parada da Diversidade no domingo (28) ou somente no passeio público da Frei Serafim, sem trios elétricos, o que é visto pela organização do evento como “impraticável”.
“No domingo, as ruas de Teresina estão desertas. Portanto, não teria sentido fazermos a Parada, pois o nosso objetivo é justamente dialogar com a sociedade sobre a importância do respeito à diversidade. Se não há ninguém nas ruas, nós vamos dialogar com que?”, pondera Carmen Ribeiro, coordenadora geral do Matizes, afirmando, ainda, ser absurda a outra proposta da STRANS, a qual prevê a retirada dos trios elétricos do evento. “Uma Parada da Diversidade sem a alegria das músicas não é Parada”, completa.
Desse modo, o Grupo Matizes espera que o Ministério Público interceda para equacionar o problema e garantir que a Parada aconteça no dia e horário previstos pela organização. "Em outras capitais do País, como São Paulo, o órgão de trânsito vivia criando obstáculos para a realização da Parada na Av. Paulista. Foi graças à intervenção do Ministério Público que se resolveu o problema, através da assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta entre a organização da Parada e a Prefeitura de São Paulo. É isso que queremos fazer aqui em Teresina", conclui Marinalva Santana.
Fonte: Ascom
Mais justa impossível a solicitação de que o Ministèrio Público interceda. Pelo jeito a STRANS tem uma das faces do preconceito. É inadmissível que um "órgão público" se recuse a cumprir sua função perante a população. Espero que o Ministèrio Público ponha um fim nesta "celeuma". E vamos a Parada da Diversidade!!!!!!!
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