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segunda-feira, 9 de outubro de 2017
terça-feira, 26 de setembro de 2017
Manifestantes fazem ato contra a 'cura gay' na Avenida Frei Serafim
Para os ativistas, a decisão judicial que autoriza a terapia de "reversão sexual" representa um retrocesso e um perigo à saúde de gays, lésbicas e bissexuais.
Dezenas de pessoas se reuniram,
no final da tarde desta segunda-feira (25), na avenida Frei Serafim, em
um ato pela revogação da liminar que dá autorização para psicólogos
poderem tratar a homossexualidade como doença. Apesar do clima festivo,
os manifestantes se posicionaram com cartazes em mãos para chamar a
atenção da população teresinense sobre a polêmica. Para os ativistas dos
direitos LGBT, a decisão judicial representa um retrocesso e um perigo à
saúde de gays, lésbicas e bissexuais.
O
ato foi organizado por entidades e movimentos organizados da sociedade
civil, entre eles, o Conselho Regional de Psicologia, Conselho Regional
de Serviço Social, Grupo Matizes, Grupo Piauiense de Transexuais e
Travestis e pela Liga LGBT. De acordo com a coordenadora do Grupo
Matizes, Marinalva Santana, a manifestação teve como objetivo reafirmar a
importância da resolução 001/99 do Conselho Regional de Psicologia,
considerando que a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e
nem perversão.
“Nós vemos essa
decisão como um retrocesso. Uma resolução que estava em vigor há 18
anos, e um juiz através de uma canetada quer cassar uma conquista
histórica, tanto da sociedade, como dos profissionais da área da
psicologia e do movimento LGBT. Estamos aqui para protestar e dizer que
não vamos aceitar passivamente essa retirada de direitos”, afirma,
acrescentando que a decisão é um reflexo de uma onda conservadora que
tem crescido no Brasil nos últimos anos.
Para
a coordenadora do Grupo Matizes a decisão é um reflexo de uma onda
conservadora que tem crescido no Brasil nos últimos anos. (Foto: Jailson
Soares/Jornal O Dia)
Para
a presidente da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Regional de
Psicologia, Elizandra Pires, a liminar reforça o preconceito e a
estigmatização de gays, lésbicas e bissexuais. Além de provocar o
adoecimento dessa população. “Essa forma de tentar adequar a pessoa
dentro da sociedade pode aumentar a angústia, a ansiedade e até
tentativas de suicídio. Já foi comprovado cientificamente que não tem
como a orientação sexual ser como colocada como um problema de
adoecimento, uma patologia”, afirma.
Para
a presidente da Comissão de Direitos Humanos do CRF, a liminar reforça o
preconceito e a estigmatização de gays, lésbicas e bissexuais. (Foto:
Jailson Soares/O Dia)
A
psicóloga destaca ainda que o grupo de psicólogos responsável pela ação
judicial trabalham dentro de uma vertente que não é científica,
constituindo, assim, exercício ilegal da profissão. “A partir do momento
que você trabalha com a possibilidade de uma coisa que não foi testada
cientificamente, você não trabalha com ciência. Quando você começa a
trabalhar se intitulando como psicólogo, e trabalhando com práticas que
não são da psicologia, isso é exercício ilegal da profissão”, pondera.
O
ato composto por jovens, adultos e até animais de estimação, também
pontuou a retirada da transexualidade de dentro do rol de patologias
pela Organização Mundial de Saúde e pelo Conselho Federal de Psicologia.
“Também estamos aqui para tirar transexualidade do rol de doenças e
transformá-lo em modo de ser, assim como a homossexualidade”, explica a
coordenadora do GPTrans, Maria Laura dos Reis.
A
presidente do GPTrans afirma que a luta também engloba a retirada da
transexualidade do rol de patologias da OMS. (Foto: Jailson Soares/O
Dia)
Entenda
A
Justiça Federal do Distrito Federal concedeu uma liminar, no último dia
15 de setembro, que abre brecha para psicólogos tratarem a
homossexualidade como doença. Por meio do documento, o juiz federal,
Waldemar Cláudio de Carvalho, determinou que o Conselho Federal de
Psicologia não proíba psicólogos de realizar atendimentos orientados
para uma “cura gay”, alegando que a proibição atenta contra a liberdade
profissional. A ação foi movida por um grupo de psicólogas (os)
defensores da prática e gerou uma repercussão negativa entre movimentos
sociais, entidades da área da saúde e entre a própria população LGBT.
Veja fotos do ato:
(Fotos: Jailson Soares/ O Dia)
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
Matizes protesta contra “cura gay” e especialista no Piauí dispara: “não é uma doença”
Matizes protesta contra “cura gay” e especialista no Piauí dispara: “não é uma doença”
Marinalva do Grupo Matizes, lamentou a decisão e a psicóloga, especialista em psicologia familiar, Ana Rosa, afirmou que a decisão do juiz é um retrocesso para a sociedade
A decisão do juiz que concedeu liminar para tratar a orientação sexual como um problema psicológico, a chamada ‘cura gay”, dividiu opiniões no Brasil inteiro.
E em Teresina não poderia ser diferente. A reportagem do OitoMeia entrou em contato com a coordenação do Grupo Matizes, que luta pelos direitos LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros).
“A gente só lamenta uma decisão como essa. Isso é só um reflexo dos tempos sombrios que estamos vivendo, de pessoas quererem tirar os direitos conseguidos ao longo de tantos anos”, disse a coordenadora do grupo Matizes Marinalva Santana por telefone.
Marinalva é casada com Lúcia Quitéria. As duas são casadas há dez anos e juntas têm uma filha. Para ela, não se pode ver a orientação sexual como uma doença: “É triste quando a gente vê algumas pessoas, ditas como profissionais, decidindo que ser gay é ou não é uma doença. O matizes espera que essa decisão caia, até porque o próprio Conselho Federal de Psicologia [CFP] vai recorrer dessa liminar”, afirmou.
Veja também: Luma, de três anos, bate no peito pra dizer que tem duas mães. Hoje comemora em dobro
Marinalva disse ainda que o grupo Matizes já vem fazendo atuações em escolas e universidades, e que essa é uma prática comum do grupo. “Antes dessa decisão sair, nós já havíamos conversado com o Conselho Regional de Psicologia para uma possível reunião que irá acontecer na próxima semana. Agora com essa decisão, ela é mais que necessária. Mas esperamos que até lá essa liminar já tenha caído”.
A psicóloga formada pela Universidade Estadual do Piauí, especialista em psicologia familiar e pacientes enlutados , Ana Rosa diz que a decisão do juiz é um retrocesso para a sociedade. “É uma decisão muito mal embasada. Tratar a decisão sexual como uma doença é algo de se causar muita indignação. Eu e meus colegas vimos essa notícia como um retrocesso, até porque dentro da própria psicologia há uma luta da inserção da identidade de gênero, fiquei indignada com a decisão”, pontuou a especialista.
Em nota o Conselho Federal de Psicologia disse que foi contra a ação e que os representantes do órgão destacaram que a homossexualidade não é considerada patologia. O CFP destacou ainda que com a decisão há impactos negativos no enfrentamento aos preconceitos e na proteção dos direitos da população LGBT. Por fim o Conselho informou que o processo está em sua fase inicial e afirmou que vai recorrer da decisão liminar.
Veja nota do Conselho Federal de Psicologia na íntegra
A Justiça Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal acatou parcialmente o pedido liminar numa ação popular contra a Resolução 01/99 do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que orienta os profissionais da área a atuar nas questões relativas à orientação sexual. A decisão liminar, proferida nesta sexta-feira (15/9), abre a perigosa possibilidade de uso de terapias de reversão sexual. A ação foi movida por um grupo de psicólogas (os) defensores dessa prática, que representa uma violação dos direitos humanos e não tem qualquer embasamento científico.
Na audiência de justificativa prévia para análise do pedido de liminar, o Conselho Federal de Psicologia se posicionou contrário à ação, apresentando evidências jurídicas, científicas e técnicas que refutavam o pedido liminar. Os representantes do CFP destacaram que a homossexualidade não é considerada patologia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) – entendimento reconhecimento internacionalmente. Também alertaram que as terapias de reversão sexual não têm resolutividade, como apontam estudos feitos pelas comunidades científicas nacional e internacional, além de provocarem sequelas e agravos ao sofrimento psíquico.
O CFP lembrou, ainda, os impactos positivos que a Resolução 01/99 produz no enfrentamento aos preconceitos e na proteção dos direitos da população LGBT no contexto social brasileiro, que apresenta altos índices de violência e mortes por LGBTfobia. Demonstrou, também, que não há qualquer cerceamento da liberdade profissional e de pesquisas na área de sexualidade decorrentes dos pressupostos da resolução.
A decisão liminar do juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho mantém a integralidade do texto da Resolução 01/99, mas determina que o CFP a interprete de modo a não proibir que psicólogas (os) façam atendimento buscando reorientação sexual. Ressalta, ainda, o caráter reservado do atendimento e veda a propaganda e a publicidade.
Interpretação – O que está em jogo é o enfraquecimento da Resolução 01/99 pela disputa de sua interpretação, já que até agora outras tentativas de sustar a norma, inclusive por meio de lei federal, não obtiveram sucesso. O Judiciário se equivoca, neste caso, ao desconsiderar a diretriz ética que embasa a resolução, que é reconhecer como legítimas as orientações sexuais não heteronormativas, sem as criminalizar ou patologizar. A decisão do juiz, valendo-se dos manuais psiquiátricos, reintroduz a perspectiva patologizante, ferindo o cerne da Resolução 01/99.
O Conselho Federal de Psicologia informa que o processo está em sua fase inicial e afirma que vai recorrer da decisão liminar, bem como lutará em todas as instâncias possíveis para a manutenção da Resolução 01/99, motivo de orgulho de defensoras e defensores dos direitos humanos no Brasil.
E em Teresina não poderia ser diferente. A reportagem do OitoMeia entrou em contato com a coordenação do Grupo Matizes, que luta pelos direitos LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros).
“A gente só lamenta uma decisão como essa. Isso é só um reflexo dos tempos sombrios que estamos vivendo, de pessoas quererem tirar os direitos conseguidos ao longo de tantos anos”, disse a coordenadora do grupo Matizes Marinalva Santana por telefone.
Marinalva é casada com Lúcia Quitéria. As duas são casadas há dez anos e juntas têm uma filha. Para ela, não se pode ver a orientação sexual como uma doença: “É triste quando a gente vê algumas pessoas, ditas como profissionais, decidindo que ser gay é ou não é uma doença. O matizes espera que essa decisão caia, até porque o próprio Conselho Federal de Psicologia [CFP] vai recorrer dessa liminar”, afirmou.
Veja também: Luma, de três anos, bate no peito pra dizer que tem duas mães. Hoje comemora em dobro
Marinalva disse ainda que o grupo Matizes já vem fazendo atuações em escolas e universidades, e que essa é uma prática comum do grupo. “Antes dessa decisão sair, nós já havíamos conversado com o Conselho Regional de Psicologia para uma possível reunião que irá acontecer na próxima semana. Agora com essa decisão, ela é mais que necessária. Mas esperamos que até lá essa liminar já tenha caído”.
A psicóloga formada pela Universidade Estadual do Piauí, especialista em psicologia familiar e pacientes enlutados , Ana Rosa diz que a decisão do juiz é um retrocesso para a sociedade. “É uma decisão muito mal embasada. Tratar a decisão sexual como uma doença é algo de se causar muita indignação. Eu e meus colegas vimos essa notícia como um retrocesso, até porque dentro da própria psicologia há uma luta da inserção da identidade de gênero, fiquei indignada com a decisão”, pontuou a especialista.
Em nota o Conselho Federal de Psicologia disse que foi contra a ação e que os representantes do órgão destacaram que a homossexualidade não é considerada patologia. O CFP destacou ainda que com a decisão há impactos negativos no enfrentamento aos preconceitos e na proteção dos direitos da população LGBT. Por fim o Conselho informou que o processo está em sua fase inicial e afirmou que vai recorrer da decisão liminar.
Veja nota do Conselho Federal de Psicologia na íntegra
A Justiça Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal acatou parcialmente o pedido liminar numa ação popular contra a Resolução 01/99 do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que orienta os profissionais da área a atuar nas questões relativas à orientação sexual. A decisão liminar, proferida nesta sexta-feira (15/9), abre a perigosa possibilidade de uso de terapias de reversão sexual. A ação foi movida por um grupo de psicólogas (os) defensores dessa prática, que representa uma violação dos direitos humanos e não tem qualquer embasamento científico.
Na audiência de justificativa prévia para análise do pedido de liminar, o Conselho Federal de Psicologia se posicionou contrário à ação, apresentando evidências jurídicas, científicas e técnicas que refutavam o pedido liminar. Os representantes do CFP destacaram que a homossexualidade não é considerada patologia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) – entendimento reconhecimento internacionalmente. Também alertaram que as terapias de reversão sexual não têm resolutividade, como apontam estudos feitos pelas comunidades científicas nacional e internacional, além de provocarem sequelas e agravos ao sofrimento psíquico.
O CFP lembrou, ainda, os impactos positivos que a Resolução 01/99 produz no enfrentamento aos preconceitos e na proteção dos direitos da população LGBT no contexto social brasileiro, que apresenta altos índices de violência e mortes por LGBTfobia. Demonstrou, também, que não há qualquer cerceamento da liberdade profissional e de pesquisas na área de sexualidade decorrentes dos pressupostos da resolução.
A decisão liminar do juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho mantém a integralidade do texto da Resolução 01/99, mas determina que o CFP a interprete de modo a não proibir que psicólogas (os) façam atendimento buscando reorientação sexual. Ressalta, ainda, o caráter reservado do atendimento e veda a propaganda e a publicidade.
Interpretação – O que está em jogo é o enfraquecimento da Resolução 01/99 pela disputa de sua interpretação, já que até agora outras tentativas de sustar a norma, inclusive por meio de lei federal, não obtiveram sucesso. O Judiciário se equivoca, neste caso, ao desconsiderar a diretriz ética que embasa a resolução, que é reconhecer como legítimas as orientações sexuais não heteronormativas, sem as criminalizar ou patologizar. A decisão do juiz, valendo-se dos manuais psiquiátricos, reintroduz a perspectiva patologizante, ferindo o cerne da Resolução 01/99.
O Conselho Federal de Psicologia informa que o processo está em sua fase inicial e afirma que vai recorrer da decisão liminar, bem como lutará em todas as instâncias possíveis para a manutenção da Resolução 01/99, motivo de orgulho de defensoras e defensores dos direitos humanos no Brasil.
Matizes ministra palestra no Bairro Promorar
Matizes ministra palestra no Bairro Promorar
A discussão despertou também interesse de professores e alunos de outras séries da Escola.
O
que é homofobia? Quais as formas de discriminação contra LGBT? Como a
vítima de homofobia deve agir? Essas e outras questões foram abordadas
durante palestra ministrada ontem (20) pela Coordenadora do Grupo
Matizes, Marinalva Santana.
A
atividade aconteceu na Escola Estadual Domício Magalhães, no Bairro
Promorar, tendo como público-alvo estudantes do 3º ano do Ensino Médio. A
discussão despertou também interesse de professores e alunos de outras
séries da Escola.
Durante
a exposição, Marinalva Santana explicou alguns conceitos, como
preconceito, discriminação, orientação sexual, identidade de gênero. O
tema despertou bastante interesse dos participantes, transformando a
palestra em um rico bate-papo. A estudante Dulcyane Ribeiro, por
exemplo, quis saber quais as principais dificuldades enfrentadas por
LGBT no cotidiano para ter seus direitos reconhecidos.
Segundo
Marinalva Santana, a palestra de ontem é uma ação do Projeto "Direitos
por inteiro e não pela metade", executado pelo Matizes, com apoio da
Brazil Foundation. "Através
desse projeto, temos realizados palestras em escolas e universidades,
dialogando com estudantes e professores sobre direitos de lésbicas,
gays, bissexuais, travestis e transexuais", explica Marinalva.
SOBRE O PROJETO:
O projeto
Direitos por inteiro e não pela metade é executado pelo Matizes desde
maio de 2017, com o apoio da Brazil Foundation. No plano de trabalho,
estão previstas ações de formação para LGBT de Teresina, além de
diálogo com educadoras(es), estudantes e agentes públicos, sobre
direitos da população LGBT, cobrando destes últimos a efetividade das
normas jurídicas (leis, decretos, portarias etc) que reconhecem LGBT
como sujeitos de direitos.
Através do Projeto já foram realizadas palestras para estudantes, professores e servidores públquarta-feira, 16 de agosto de 2017
segunda-feira, 24 de julho de 2017
Liniker e Karol Conka serão atrações principais da Parada da Diversidade
A
Parada da Diversidade é o evento de encerramento da 13ª Semana do
Orgulho de Ser, que este ano terá como tema “Liberdade, liberdade, abre
asas sobre nós”. Segundo o secretário Estadual de Cultura, Fábio Novo, a
Parada da Diversidade é um evento que faz parte do calendário cultural
do Estado e é referência em eventos sobre a temática LGBT no Brasil.
“Nós
temos essa semana pedagógica com palestras e debates, que culmina no
encerramento na Ponte Estaiada. Então, é dever do Governo do Estado dar
apoio a esse evento que é referência no país inteiro, devido a
quantidade de pessoas que participam todos os anos”, afirma o
secretário.
Liniker
Liniker é a vocalista da banda “Liniker
e os Caramelows”. Formada em 2015, na cidade de Araraquara, no interior de São
Paulo, a banda lançou seu primeiro EP em 15 de outubro, intitulado "Cru",
embalado pelo primeiro single, "Zero". Os vídeos com a interpretação das canções ganharam
milhões de visualizações e a banda foi alçada à fama rapidamente. Em setembro
de 2016, Liniker e os Caramelows lançou seu álbum de estreia, o “Remonta”, gravado com ajuda dos fãs através
de financiamento coletivo. O som da banda possui traços de estilos como R&B,
soul e blues.
Liniker. (Foto: Divulgação)
Famosa pelo vozeirão e pelos
turbantes, a vocalista Liniker não se define como homem, nem como mulher, sendo
um exemplo de pessoa não-binária. Além de exprimir uma personalidade às canções
que interpreta, Liniker possui um estilo próprio de se vestir, utilizando peças
do vestuário feminino e masculino, misturando elementos como turbante, saia,
batom e bigode.
Karol Conka
Karol
Conka, é uma rapper, cantora e compositora brasileira, além de atriz,
produtora, modelo e apresentadora, conhecida por suas canções que
exaltam a força da mulher na sociedade. Seu primeiro EP, intitulado
“PROMO”, foi lançado em 2011. Após parcerias com grandes nomes
nacionais, como o rapper Projota, Karol recebeu sua primeira estatueta
na categoria Artista Revelação, no Prêmio Multishow de Música
Brasileira, em 2013.
Karol Conka. (Foto: Reprodução/Instagram)
Dois
anos depois, a cantora voltou a ser premiada, desta vez na categoria
Nova Canção, pela canção “Tombei”. Desde então, Karol se consagrou como
um dos grandes nomes do ramo de rapper e do movimento feminista no país,
fazendo shows no mundo inteiro.
13ª Semana do Orgulho de Ser
Este ano, a 13ª Semana do Orgulho
de Ser acontecerá entre os dias 26 e 31 de agosto. Com o tema “Liberdade,
liberdade, abre as asas sobre nós”, o evento contará com a realização de
palestras, mesas redondas, bate papos, mostras cinematográficas, oficinas e
ações sociais.
13ª Semana do Orgulho de Ser. (Foto: Divulgação/Matizes)
De acordo com uma das fundadoras
do Grupo Matizes, Marinalva Santana, esta edição terá 80% da sua programação
voltada o debate sobre a transexualidade. “Nós queremos discutir as várias
opressões que sofremos no cotidiano, e os vários mecanismos que o sistema usa
para nos aprisionar como seres humanos, independentemente de ser, ou não, LGBT”,
afirma.
Além disso, a semana também trará
discussões sobre corpo, gênero, diversidade, educação, violência, feminismo,
entre outros temas. “Nós temos esse
formato descentralizado e bem diversificado. É um evento que abriga vários
outros, como alguns fóruns que vão acontecer dentro da nossa programação”,
destaca Marinalva Santana ao afirmar que a Semana do Orgulho de Ser é o maior
evento sobre os direitos LGBT do Brasil.
quarta-feira, 28 de junho de 2017
Parnaíba sediará o I Encontro do Fórum Estadual de ONG AIDS Piauí
Nos dias 01 e 02 de julho, Parnaíba sediará o I Encontro do Fórum
Estadual de ONG AIDS Piauí. O evento é uma realização conjunta do Grupo
GUARÁ e da Coordenação do Fórum LGBT, com o apoio da Secretaria de
Estado da Saúde, do SINTE e do Conselho Estadual de Saúde.
São esperados 30 participantes de vários municípios do Piauí, dentre
eles, Teresina, Esperantina, Floriano, Picos e Pedro II. Segundo
Wellington Araujo, do Grupo Guará, a expectativa é muito boa. “Esperamos
receber em Parnaíba militantes de 20 organizações que trabalham com o
enfrentamento do HIV/AIDS no Piauí”, comemora o militante.
O I Encontro do Fórum Estadual de ONG AIDS Piauí tem o
objetiva de avaliar e planejar as ações das organizações filiadas ao
Fórum e também rearticular os movimentos que atuam na luta contra as
IST/ HIV/ AIDS.
Programação do I Encontro do Fórum Estadual de ONG AIDS Piauí
Dia 01/07/2017
14:30 – Mesa de Abertura com convidados
15:30 – Painel de Abertura: Apresentação do perfil estadual de infecção pelas IST/ HIV
Karina Amorim: Programa Estadual de IST/ AIDS – SESAPI
Nelson Muniz: Programa Estadual de IST/ AIDS – SESAPI
16:30 – Análise e conjuntura dos desafios e conquistas do
Movimento LGBT e Movimento AIDS piauiense: uma ótica sobre os direitos
humanos
Marinalva Santana (Grupo MATIZES)
Raimundo Poty (Fórum Estadual de ONG AIDS, RNP+)
19:00 – Jantar
Dia 02/07/2017
9:00 – Repensando as estratégias de fazer o controle social
Jurandir Teles: Fórum Baiano ONG/ AIDS
10:30 – Diálogos sobre o fortalecimento do movimento LGBT e Fórum ONG AIDS do Piauí.
Monik Alves: ATRAPI
Doté Tiago: RENAFRO
Rondinely Santos: CESPI
12:00 – Almoço
13:30 – Apresentação de Regimento para o Fórum, leitura e aprovação;
Escolher Diretoria para o Fórum e elegê-la; recadastramento das
instituições ao Fórum e direcionamento das discussões do ERONG
16:00 – Encerramento
FONTE:Lcemmovimento.
sábado, 10 de junho de 2017
TV Alepi 10 anos - Marinalva Santana elogia espaços da TV Assembleia contra discriminações
Grupo Matizes discute ações culturais que contribuam para o enfrentamento da discriminação
O Grupo Matizes se reuniu hoje (08) com o
Secretário de Cultura Fábio Novo. Em pauta, discussão de ações
culturais que contribuam para o enfrentamento da discriminação contra
grupos socialmente inferiorizados.
Durante o encontro, a Coordenadora do
Matizes, Marinalva Santana, entregou ao Secretário ofício com 04
sugestões de ações culturais. Uma das propostas do Grupo é que a
SECULT realize atividades culturais durante datas importantes no
calendário de luta dos Direitos Humanos, como Dia da Visibilidade Trans,
Dia Internacional de luta contra a LGBTfobia, Dia da Visibilidade
Lésbica, Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, Dia Mundial de
Luta contra a AIDS, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Segundo Marinalva Santana, outro ponto
importante foi a sugestão de que a Lei Estadual nº 6291/2012 seja
observada na assinatura de convênios com outros entes públicos e
entidades privadas. A lei proíbe “o uso dos recursos
públicos e/ou incentivos fiscais para produção e contratação de shows
culturais e artísticos que apresentem conteúdo depreciativo,
constrangedor, que desvalorize, exponha, incentive ou faça apologia a
homofobia, prostituição de menores, qualquer forma de discriminação,
violência, principalmente contra a mulher”. A
sugestão do Matizes é no sentido de que a SECULT acrescente nos termos
de convênio a obrigatoriedade de o órgão ou entidade convenente se obrigue
a cumprir as determinações expressas na sobredita lei, sob pena de
devolução dos recursos públicos recebidos. Autor da Lei, o Deputado João
de Deus (PT) também esteve presente na reunião e reforçou o pleito do
Matizes.
Marinalva explica ainda que o Secretário
Fábio Novo julgou pertinentes as sugestões e já despachou o ofício,
encaminhando-o para análise da assessoria jurídica do órgão. “Essa é
mais uma das ações do Matizes que integram o projeto “Direitos por
inteiro e não pela metade, executado pelo Matizes, com o apoio da Brazil
Foundation. Nós ficamos bastante satisfeitas com a receptividade de
nossas propostas” finaliza a coordenadora.
Grupo Matizes e UESPI debatem ações educativas em favor da população LGBT do Piauí
O Grupo Matizes esteve hoje (09) na
Universidade Estadual do Piauí, em reunião com a Administração Superior
daquela Instituição de Ensino. A pauta do encontro foram ações
educativas em favor da população LGBT do Piauí.
O principal ponto de discussão foi a
programação da Semana do Orgulho de Ser. A 13ª edição do evento
acontecerá de 28 a 31 de agosto. Na oportunidade, a Vice-reitora da
UESPI, Profª Drª Bárbara Melo, assegurou que, mais uma vez, a
instituição será parceira do Matizes para viabilizar as atividades
previstas. “Dada a importância da Semana do Orgulho para Teresina, a
UESPI apoia o evento desde as primeiras edições. Este ano, a parceria
se repete”, afirma a gestora.
Durante a reunião, o Coordenador do
PARFOR (Programa de Formação de Professores), Prof. Marivaldo Mendes,
relatou algumas ações afirmativas já desenvolvidas pela UESPI. A mais
recente foi a inclusão da Disciplina Direitos Humanos e Diversidade na
grade curricular dos cursos do PARFOR.
Os integrantes do Matizes louvaram a
iniciativa e ressaltaram a importância de ações afirmativas para
promoção dos direitos humanos em instituições de ensino superior.
Segundo Herbert Medeiros, Coordenador de Imprensa do Matizes, a entidade
entende que ações educativas são importantes na desconstrução do
preconceito e no enfrentamento da discriminação. “Por isso, o Matizes
realiza todos os anos a Semana do Orgulho de Ser, que tem se constituído
em ferramenta importante na nossa luta contra as opressões”, destaca o
militante.
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